Entre 26 de julho e 11 de agosto, espetáculo estará no Teatro Arthur Azevedo, na Mooca
Espetáculo indicado ao Prêmio Destaque Imprensa Digital 2018 (categoria Destaque Roteiro Original) e vencedor do Prêmio MP (Musical Popular) de Teatro Musical Independente 2019 (nas categorias Melhor Roteiro Original, Melhor Direção e Melhor Coreografia), “Cantos de Coxia e Ribalta” está de volta à São Paulo para curtíssima temporada: entre 26 de julho a 11 de agosto, às sextas e sábados (19h) e domingos (17h), no Teatro Arthur Azevedo, na Mooca. Os ingressos antecipados já estão à venda online, clicando aqui, ou acessando o site do espetáculo: www.cantosdecoxiaeribalta.com.br.
Musical 100% autoral e brasileiro, "Cantos de Coxia e Ribalta" foi criado por Alef Barros e Gustavo Dittrichi, a partir do estudo de três vertentes artísticas: os personagens-tipos da commedia dell'arte, os ritmos musicais brasileiros e o teatro narrativo brasileiro; combinando esta nova abordagem com a bagagem de pesquisa cênica que a Cia. Lusco-Fusco já carrega; teatro e música (ou teatro musical).
Tanto o texto quanto as músicas são originais. O argumento (escrito por Gustavo Dittrichi) buscou livre inspiração na obra de Luis Alberto de Abreu; em especial no texto "O Auto da Paixão e da Alegria". A linguagem cênica tem inspiração no musical "Godspell", de Stephen Schwartz e John-Michael Tebelak. Já a música (escrita por Alef Barros) buscou referências na obra musical de Chico Buarque; nas composições de Baden Powell com Toquinho, em especial nos seus estudos e releituras dos cantos de terreiro e umbanda; e na bossa-nova em geral. Os arranjos musicais e composições gerais são de Dario Ricco, Hiago Guirra e Marco De Laet; e os arranjos vocais são de Joyce Roldan. A concepção cênica e estética é de Gustavo Dittrichi.
Sinopse do espetáculo
Sob os sussurros da coxia e as luzes de ribalta, um grupo de atores se reúne para contar uma história. Entre o corre-vida e as chegadas e partidas dos trilhos de uma estação de trem, o público é apresentado a uma trupe de teatro em crise financeira, que corre o risco de ter seu teatro tomado por conta da especulação imobiliária. Um Poeta então é encarregado de criar uma grande obra teatral a fim de trazer de volta aos artistas os tempos áureos: é a última chance do Teatro sobreviver. Neste cenário, personagens tipificados, inspirados pelos tipos commedia dell'arte - o Dono da Cia., um Poeta, um Músico, uma Primadonna, um Jovem Ator sonhador e uma linda e ambiciosa Jovem Atriz - passam a viver seus próprios conflitos, que misturam-se com a própria história da peça que estão montando. Enquanto tentam contar a história, a realidade mistura-se com a ficção até que se tornem uma coisa só. A abordagem poética da paixão, da desilusão, da entrega, da inveja e competição, da morte e, sobretudo, da sensação de estar sempre tentando permanecer "de pé" e superar os obstáculos impostos pelo destino - sensação tão comum ao Teatro e também à vida cotidiana - são os ingredientes para mover o espetáculo.
Histórico do espetáculo
Estando em sua terceira temporada, o espetáculo estreou em janeiro de 2018 no Teatro Alfredo Mesquita, em São Paulo; e em outubro voltou para uma segunda temporada no Complexo Cultural da Funarte SP. Além disso, em abril, foi convidado para participar do Festival de Teatro de Mauá 2018, encerrando a programação cultural do evento.
No final de 2018, o dramaturgo do espetáculo, Gustavo Dittrichi, foi indicado ao prêmio Destaque Imprensa Digital 2018, na categoria de roteiro original, ao lado de grandes espetáculos do cenário como “Bibi – Uma Vida em Musical”, “Romeu e Julieta ao som de Marisa Monte” e “Cargas D’Água, um musical de bolso”. A premiação, que existe desde 2016, reúne alguns dos veículos digitais especializados na cobertura do teatro musical na cidade de São Paulo, que homenageiam, de forma honrosa e simbólica, diversos profissionais e espetáculos que se destacaram na cena paulistana no decorrer do ano.
No início de 2019, o espetáculo foi indicado em oito categorias do Prêmio MP (Musical Popular) de Teatro Independente 2019, tendo vencido em três delas: Alef Barros e Gustavo Dittrichi por Melhor Roteiro Original, Wellington Adélia por Melhor Coreografia e novamente Gustavo Dittrichi por Melhor Direção. As outras indicações incluíram Melhor Ator Coadjuvante (Rodolfo Mozer como O Dono da Cia.), Melhor Ator (Gustavo Dittrichi como O Poeta), Melhor Atriz (Carolina Silveira como A Jovem Atriz), Melhor Cenário (Jéssica Dittrichi) e Melhor Direção Musical (Marco De Laet).
O espetáculo tem patrocínio da Só Dança; apoio da ACENBI (Associação Cultural e Esportiva Nipo-Brasileira do Imirim), da Poiesis, das Fábricas de Cultura, do Governo do Estado de São Paulo, da Secretaria Municipal de cultura e da Prefeitura de São Paulo. A produção e realização é da Lusco-Fusco Produções Artísticas.
Serviço
Cantos de Coxia e Ribalta
De 26 de julho a 11 de agosto – CURTÍSSIMA TEMPORADA.
Sextas e sábados às 19h, domingos às 17h.
Teatro Arthur Azevedo (Av. Paes de Barros, 955 - Mooca, São Paulo, São Paulo - SP).
De R$ 17 a R$ 34.
Classificação etária: 12 anos.
Ingressos e outras informações pelo site do espetáculo: www.cantosdecoxiaeribalta.com.br