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Vagas abertas para atores e atrizes; inscrições até 31/1

Foto do escritor: Teatro Lusco-FuscoTeatro Lusco-Fusco

Imagem da 1ª Temporada de 'BRUXAS DE AVALON', 2023. Foto por Sidarta Camala.
Imagem da 1ª Temporada de 'BRUXAS DE AVALON', 2023. Foto por Sidarta Camala.

Após uma temporada de sucesso em 2023, ‘BRUXAS DE AVALON’ , espetáculo que reconta a épica lenda do Rei Arthur sob o ponto de vista das mulheres que moldaram o seu destino, estará de volta aos palcos paulistanos em 2025, com novo elenco e proposta reformulada. Por isso, a Cia. de Teatro Lusco-Fusco está selecionando atores e atrizes para compor o elenco do espetáculo. Interessades podem inscrever-se pelo link: https://forms.gle/vHJMd4ZfMtcDvXVz8. As inscrições estão abertas até 31 de janeiro de 2025.


 As vagas abertas incluem inclusive protagonistas do espetáculo; confira abaixo os perfis buscados:

 

  • MORGANA (alternante): excelente atriz dramática, de qualquer etnia, com aparência entre 25 e 35 anos, para interpretar a protagonista da obra Morgana; normalmente retratada como a vilã ou uma “bruxa má” nas lendas arturianas, aqui ganha contornos trágicos como uma poderosa sacerdotisa de Avalon, fiel à religião da Deusa-Mãe. Meia-irmã de Arthur, filha de Igraine e do duque Gorlois da Cornualha, Morgana possui os poderes mágicos da Visão (que lhe possibilitam ver acontecimentos futuros ou presentes, como uma espécie de clarividência) e por isso é levada para Avalon por sua tia e também Dama do Lago, Viviane, para ser treinada como uma sacerdotisa à serviço da Deusa. É uma mulher forte, destemida, mas ainda assim trágica e passional.

  • MORGAUSE (alternante): excelente atriz dramática, de qualquer etnia, com aparência entre 28 e 38 anos, para interpretar Morgause, a irmã da Senhora de Avalon Viviane, e da duquesa Igraine. Morgause começa a obra vivendo em Tintagel, na Cornualha, sob os cuidados da irmã. Ao longo da obra, torna-se uma rainha ambiciosa, poderosa e muito astuta dentro do jogo político que se forma na Britânia. Casa-se com Lot de Orkney e é mãe de Gawaine, que torna-se um dos principais cavaleiros de Arthur.

  • A DEUSA: atriz, preferencialmente preta, com aparência entre 30 e 60 anos, com boa voz marcante e mais madura, e boa expressão e consciência corporal, para interpretar a figura da Deusa-Mãe, a própria Mãe-Terra: relacionada à natureza, aos ciclos da lua e à própria terra, como um símbolo de fertilidade, criação e destruição. Na nossa obra, fazemos uma releitura dessa personagem, para remeter às origens das primeiras deusas vênus (ver Vênus de Willendorf), remetendo também à origem da humanidade e fazendo sincretismo com referências visuais à diversas deusas: das clássicas greco-romanas como Ártemis ou Hékate, às orixás como Yemanjá e Nanã.

  • NINIANE (alternante): boa atriz dramática, com aparência entre 25 e 35 anos, para interpretar a sacerdotisa Niniane, gerada nas fogueiras de Beltane, por união de Taliesin com uma sacerdotisa menor. Começa a obra como uma sacerdotisa aprendiz de Viviane, e também como sua serviçal. Uma mulher forte, decidida e inteligente, porém seu dom da magia é limitado.

  • ACCOLON: bom ator dramático, carismático, de qualquer etnia, com aparência entre 25 e 35 anos, para interpretar Accolon, segundo filho do duque Uriens de Gales do Norte, é também um dos cavaleiros da Távola Redonda, e também um dos que ainda seguem fielmente a Religião Antiga. É um homem honrado, um bom cavaleiro, que também teve treinamento druida. Torna-se herdeiro de Gales do Norte quando seu irmão mais velho, Avaloch, é morto em batalha. Esse ator também é substituto de um dos protagonistas masculinos.

  • UTHER PENDRAGON: bom ator dramático, carismático, com boa desenvoltura corporal para cenas de luta, de qualquer etnia, com aparência entre 28 e 38 anos, para interpretar Uther: um guerreiro feroz e o comandante dos exércitos do Grande Rei da Britânia, Ambrósio Aureliano. Quando Ambrósio morre sem deixar herdeiro para a sucessão ao trono, Uther se torna a escolha lógica para o cargo; porém, enfrenta a resistência dos outros duques e reis que também desejam ascender ao maior cargo da Britânia.

  • KEVIN, O BARDO: excelente ator dramático, de qualquer etnia, com aparência entre 28 e 38 anos e boa desenvoltura e consciência corporal, para interpretar Kevin, um bardo e um druida com uma história trágica: quando era criança, os saxões incendiaram a casa que vivia e ele não foi retirado a tempo; por isso, ficou com queimaduras e com o rosto e as mãos deformados. Apesar disso, Kevin tornou-se musicista e também foi iniciado nos Mistérios, tornando-se um discípulo de Taliesin, o Merlim da Britânia.

  • PRÍSCILA: atriz, de qualquer etnia, com aparência entre 40 e 55 anos, para interpretar Príscila, uma jovem da nobreza gaulesa, posteriormente casa-se com o Rei Ban como forma de consolidar a aceitação da província da Britânia Menor na Gália, se tornando senhora da Britânia Menor.

  • SWING MASCULINO 1: bom ator dramático, com boa desenvoltura física, de qualquer etnia, com aparência entre 35 e 45 anos, para interpretar duques, padres e elenco de apoio; e ser substituto de personagens coadjuvantes.

  • SWING MASCULINO 2: bom ator dramático, com boa desenvoltura física, de qualquer etnia, com aparência entre 25 a 35 anos, para interpretar cavaleiros, padres e elenco de apoio; e ser substituto de personagens coadjuvantes.

  • SWING FEMININA 1: boa atriz dramática, de qualquer etnia, com aparência entre 23 e 38 anos, para interpretar sacerdotisas, damas da corte e elenco de apoio; e ser substituta de personagens coadjuvantes e protagonistas.

  • SWING FEMININA 2: boa atriz dramática, de qualquer etnia, com aparência entre 18 e 28 anos, para interpretar sacerdotisas, damas da corte e elenco de apoio; e ser substituta de personagens coadjuvantes e protagonistas.

 

SOBRE O ESPETÁCULO

Diferentemente das lendas tradicionais, que são contadas por uma ótica cristã e masculina, esta versão dá o protagonismo a Avalon e à religião matriarcal da Deusa-Mãe, um dos cultos pagãos mais antigos do mundo.

 

O espetáculo aborda os conflitos religiosos e de poder na época em que o cristianismo sufocou e suplantou as antigas religiões em busca de ampliar sua influência política. Entre os temas abordados estão o conflito entre paganismo e cristianismo; o papel da mulher - sua força, complexidade e vasto universo, que normalmente são ignorados nas narrativas históricas - as consequências dos casamentos arranjados; o machismo que uma sociedade agora patriarcal, apoiada pelas religiões cristãs, exerce sobre as mulheres; o choque de culturas e poderio dos sexos; e os simbolismos de insígnias sagradas como a Excalibur e o Santo Graal.

 

A dramaturgia é assinada por Carol Silveira e Gustavo Dittrichi (que também dirigem o espetáculo), e é inspirada livremente pelos livros “As Brumas de Avalon”, de M. Z. Bradley, e por diversas lendas do ciclo arturiano e da Matéria da Bretanha. O espetáculo foi produzido através de um processo de pesquisa teatral pela Cia. de Teatro Lusco-Fusco, como uma duologia (dividido em duas peças, dois volumes), que contam a Ascensão e a Queda do Rei Arthur.

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